CARACOL

CARACOL

Caracois são os moluscos gastrópodes terrestres[1] de concha espiralada calcária, pertencentes à subordem Stylommatophora, que também inclui as lesmas.

São animais com ampla distribuição ambiental e geográfica e respiram através de um pulmão.

O nome caracol vem do latim cochleolus e, no Brasil e em certas partes de Portugal, é usado principalmente para as espécies terrestres, enquanto que as espécies aquáticas são chamadas caramujos.

O caracol-gigante-africano, Achatina fulica, introduzido de forma ilegal no Brasil, é conhecido como "caramujo-gigante-africano".[2]

Características principais

As diversas espécies de caracóis se distinguem especialmente pela concha que é, na verdade, o esqueleto externo do animal. Essa concha é feita de calcário, e pesa pouco mais de um terço do peso total.

Ele pode caminhar cerca de cinco metros por hora e produz uma trilha viscosa que na verdade funciona como lubrificante, que facilita o deslocamento.

Os caracóis não tem audição e utilizam especialmente os sentidos do tato e do olfato que se situam em todo o corpo mas principalmente nas antenas menores já que pouco enxergam com os olhos situados nas pontas das antenas maiores.

Ao lado da boca fica o aparelho genital e a entrada e saída do ar dos pulmões, o pneumóstoma, que fica embaixo da concha.

É comum encontrarmos caracóis terrestres nos jardins, hortas e pomares, pois eles se alimentam de diversos tipos de plantas. As poucas espécies carnívoras alimentam-se de minhocas ou de outros caracóis e lesmas. Os caracóis terrestres são encontrados em ambientes de solo úmido, não encharcado e são difíceis de ser observados durante o dia, uma vez que grande parte de suas atividades ocorrem durante a noite.